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Há cerca de um ano e meio que Fernanda Serrano e Pedro Miguel Ramos encontram-se divorciados e, ao que parece, ambos já refizeram as suas vidas amorosas com outras pessoas.
Recentemente, a atriz da TVI escreveu uma crónica onde abordava a responsabilidade parental, deixando algumas mensagens que acabaram por ser interpretada como ‘dicas’ para o ex-marido.
Fernanda começa por escrever: “Entendo, como mãe, que a nossa maior responsabilidade na vida é a de ter filhos e assumir, perante eles e a nossa sociedade, o compromisso de lhes dar um lar, amor, cuidados, educação, segurança e fazermos dos filhos as nossas prioridades máximas a todos os níveis de entendimento e consciências. Percebo, dos dias de hoje, por tantas vezes falar com mães e pais, que, vivendo ou não em conjunto, em muitas situações até, isso não acontece, por, pura e simplesmente, um dos elementos sair e, consequentemente, deixar de estar presente na vida dos filhos. Assumem que, pelo facto de saírem de uma relação conjugal, deixam de assumir a sua quota-parte das responsabilidades de pai ou mãe. Infelizmente, isto acontece muito mais frequentemente do que se pensa e com a maior displicência possível”.
“Não entendo como o sistema permite que tal aconteça desta forma silenciosa. O que um dia foi uma família, de um dia para o outro torna-se uma parte de uma família, onde só um dos elementos é “obrigado” a assegurar todas as condições que proporcionem o bem-estar, o equilíbrio, a educação, o dia a dia, a segurança, a atenção e o amor, que em tempos deveria ter sido assumido por dois. Porque… O outro decidiu ter uma outra e nova vida. Houve uma rutura, tem um novo rumo e os filhos deixaram de estar no topo da lista das prioridades e, mais grave, das responsabilidades de vida. E… Nada acontece. Tudo é permitido como desculpa, os baixos rendimentos fictícios e inesperados, os compromissos de trabalho de última hora, que, de repente, não lhes permite assumir o pouco tempo de possibilidade de estar com os filhos. Enfim, um sem-número de estratégias novas, desconhecidas até então. Os filhos, esses, ficaram para trás, alguém, com certeza, cuidará. Eles não ficarão sem ninguém por perto, alguém que por eles olhe e cuide. Não. Os filhos precisam de nós, de abraços, de mimos, de carinho, de atenção, de dedicação e tudo o que é inerente a fazer destas crianças bons seres humanos, doces, meigos, amados, atenciosos, úteis à sociedade, pessoas felizes e bonitas. É isso que é importante. É só isso, neste nicho de vida e amor.”, acabando por se revoltar nas palavras
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“Se, um dia, estas crianças sentirem que algo não os faz sentir confortáveis, desejados, serão o reflexo de ações desta natureza, de se desresponsabilizarem de tudo também. Um dia, também eles, se não forem bem cuidados, seguirão facilmente o fácil, o mau. O mau exemplo. E o pior, a justiça permite. É mais fácil permitir do que provar o mau. Se, um dia, duas pessoas quiseram ter um filho, ter uma família, assumam esse compromisso para a vida toda, sempre. Os filhos não decidiram cá estar. Os pais, sim.”, rematou.