Maria João Abreu continua internada no Hospital Garcia da Orta, em Almada, onde o “quadro é muito grave”.
Para poder estancar a hemorragia, os profissionais de saúde tiveram que tomar fortes medidas, sendo que “tiveram de retirar o osso do crânio para fazer a descompressão da hemorragia”.
Um especialista Neurocirurgia Vascular e da Base do Crânio, Bruno Lourenço Costa, revelou: “É um tratamento de fim de linha. Na craniectomia descompressiva, é retirada uma parte do crânio para que o cérebro não continue apertado. Esse tratamento é o último recurso para tratar a pior consequência de um aneurisma que não responde aos medicamentos”.
Nos próximos dias, espera-se que a atriz da SIC saia do coma induzido: “Normalmente, o coma induzido não se deve estender para lá de uma semana. O que pode acontecer é retirar-se os medicamentos que estão a induzir o coma e o paciente não recuperar. E aí significa que existe uma lesão gravíssima”.