O MP, Ministério Público, informou que abriu uma investigação acerca da gestão dos 2,5 milhões de euros que foram doados aos pais da Matilde, uma menina que recorde-se, foi diagnosticada com atrofia muscular espinhar em abril de 2019, quando tinha apenas um mês e meio.
Os pais de Matilde prometeram ajudar outras crianças e não devolveram qualquer cêntimo a quem os ajudou, depois de o Estado ter conseguido comparticipar a familia numa fase posterior e agora o Ministério Público quer saber o que é que se passa com o dinheiro que foi doado.
Contactados por um órgão de comunicação, os pais de Matilde referiram que “este é um processo transparente”.
“Esse valor pertence à Matilde e será usado para todos os tratamentos, terapias e equipamentos que a Matilde necessite (…) A nossa filha está bem e tem evoluído muito bem. É um dia de cada vez”, garantiram.
Carla e Miguel disseram ainda que as ajudas a outras crianças, como chegaram a prometer, “são feitas mediante as necessidades das crianças e as transferências são sempre feitas diretamente para as clínicas, empresas e hospitais”.