Uma semana após o acidente que tirou a vida a Sara Carreira, Ivo Lucas continua internado.
Recentemente, um casal, que prestou ajuda aos jovens cantores, acabou por revelar o que aconteceu após o trágico acidente.
Um bombeiro, Joaquim, foi a primeira pessoa que chegou até Ivo Lucas e Sara Carreira no dia 5 de Dezembro, pelas 19 horas. O senhor encontrava-se com a sua namorada quando deram de caras com o acidente.
Numa entrevista, o soldado revelou: “Quando chegámos ao carro do Ivo, ele estava junto ao separador central, sem camisola. Estava em tronco nu, a tremer de frio, e quando falámos com ele, estava desorientado. Dizia que era tudo um sonho que lhe estava a acontecer“.
Joaquim ainda reparou “que ele teria o pulso partido e não uma fratura exposta, como disseram. Depois comecei a ver a cara dele a ficar negra, talvez de algum embate que tenha dado, porque o carro deve ter dado várias cambalhotas“.
Depois de saber que haveria uma segunda pessoa dentro do carro, o bombeiro entrou em contacto com o 112 para que pudessem ser prestados os primeiro socorros.
Joaquim relembrou: “Levámos o rapaz para o nosso carro e eu dei-lhe o meu casaco e liguei o aquecimento do carro. A minha namorada ficou com ele no nosso carro, enquanto eu estava a prestar auxilio à rapariga [Sara Carreira] que estava no carro acidentado“.
Ninguém se teria apercebido que seria a filha de Tony Carreira e Ivo mostrava-se sempre bastante preocupado com a namorada: “Só algum tempo depois é que o Ivo nos disse que a namorada era de uma família muito conhecida (…) Na altura, cheguei a pensar que podia ser a Bárbara Bandeira, mas depois, pela identificação da vítima, é que vimos quem era.”.
O bombeiro conta que Ivo não se tinha apercebido da morte de Sara: “O Ivo soube que a namorada estava mal, mas não terá percebido rio local que ela tinha falecido. Ele estava no nosso carro, do lado do pendura, virado com os pés para fora. Do sítio onde ele estava, se ele se virasse, ele conseguia ver o carro, mas não o local onde estava a rapariga“.
Após chegarem a ajuda, começaram por “lhe colocaram um colar cervical e o meteram na prancha. Depois, levaram-no para a ambulância. Penso que não se terá apercebido no local que a rapariga tinha morrido. Ele estava muito confuso. Ele falava que era tudo um sonho, de um amigo que tinha falecido de um acidente há dois anos e no aniversário da irmã.”