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Helena Coelho revolta-se: “Não sou burra e não me façam sentir como tal”

Recentemente, Helena Coelho esteve a responder a algumas questões sobre o processo de amamentação da pequena Íris, que agora encontra-se na fase de adaptação do biberão, visto que a mesma está impossibilitada de amamentar.

Uma das suas seguidoras começou por perguntar: “A Íris tem-se adaptado bem ao biberão? E não estranha a mama?”. Ao que a apresentadora da TVI respondeu:“A Íris adaptou-se com muita facilidade a todas as mudanças que fizemos até agora. Pegou no biberão à primeira e nunca largou a mama. Usamos a tetina calma em que ela tem de fazer sucção para conseguir beber leite, ‘igual’ ao que faz na mama e talvez por esse motivo nunca estranhou ou mudou nada. Ou tive sorte, só”,

Com a sua resposta ‘corrigida’ por diversas contas ligadas à maternidade, Helena acabou por se revoltar perante a pressão que é feita nas mães nos dias de hoje.

A mesma começou por dizer: “Resumo rápido e praticamente com palavras muito simples para todos entendermos aquilo que se passa aqui em casa e a minha experiência com aquilo que me perguntaram”.

Ainda explicou: “Toda a gente viu eu a escrever ‘igual’ no meu post, certo? Sendo que a forma certa de dizer é a ‘tetina calma permite que o bebé sugue, engula, respire de forma natural e consiga manter o seu comportamento de sucção natural’, que é o movimento que faz na mama. Não sendo igual, tem de fazer sucção em vez de o biberão fazer o trabalho por ele e simplesmente dispensar leite”.

Lamentou ainda: “É violentíssimo tudo o que fazem à volta das mães. Sejam página de pseudo-ajuda que se escondem em fundamentalismos, seja pelos próprios familiares (não é o meu caso, mas recebo mensagens diárias vossas sobre isso)”.

“É violentíssimo porque quem é mãe está diariamente a tentar fazer o melhor, mesmo errando. Está diariamente a tentar fazer o melhor, mesmo isso não sendo o que queremos. E mesmo assim tem SEMPRE de ser criticada. Amamentar tem sido das melhores experiências da minha vida e tem sido muito violento para o meu psicológico e emocional sentir que está a chegar ao fim e que a minha filha tem de suplementar LA para não ficar com fome, confessou.

“Dentro disto que não é uma opção e culpa minha, arranjei a melhor solução para não parar de amamentar, dado que eu sou seguida por pediatras, enfermeiros, conselheiros de amamentação… não sou uma burra e não me façam sentir como tal. Todas as decisões são informadas, as minhas e as de qualquer mãe que quer o melhor para o seu filho, mesmo que isso não seja o melhor para si”, rematou.

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